A Arte não pode parar NUNCA!
E é por isso que nós, do Centro de Pesquisas Teatrais anunciamos que as inscrições para o 6º Festival de Teatro de Duque de Caxias estão abertas! Clique AQUI para ler o regulamento e AQUI para ver a ficha de inscrição!
A Política Cultural Caxiense (?) permanece um caos: uma secretária que sequer sabe a complexidade da Baixada Fluminense, uma secretaria cabide-de-emprego, um dos maiores palcos do estado do Rio sob o poder de puxas-saco e empresas sem licitação, um Conselho Municipal de Cultura manipulado e preenchido por essa mesma corja, um ponto de cultura que recebe verbas federais e 'misteriosamente' fecha por falta de recursos... E mesmo assim nosso entusiasmo e vontade de realizar o festival só cresce!
Então, se você preza pela arte de resistência, não deixe de conferir esse festival! Nesse ano, priorizaremos os grupos de teatro do Rio.
Quando? De 20/11 a 29/11 desse ano!
Onde? No novo espaço de trabalho do CPT, o Teatro Vila Nova: Rua Frei Fidélis, 4, Vila Nova, Duque de Caxias, Rio de Janeiro, (telefones: 2775-8263 / 8679-9114 / 9202-3994)
Fique atento às novidades! Divulgaremos aqui os grupos escolhidos e a programação!
Quebremos a perna!
Vanessa Oliveira
7 comentários:
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e vejam as postagens e comentários sobre os desmandos e corrupção no Teatro Municipal Raul Cortez, de Duque de Caxias, da Secretaria Municipal de Cultura.
A CRISE NA CULTURA E O PAPEL
DO TEATRO MUNICIPAL RAUL CORTEZ
A crise que resultou no pedido de demissão da Secretária de Cultura de Duque de Caixas, ana Jensen, animou setores da sociedade caxiense a denunciar a existência de um "balcão de negócios" em torno da utilização do Teatro Municipal Raul Cortez, que acaba de completar três anos e cuja construção, incluindo a Biblioteca Pública Governador Leonel Brizola, que compõem o Cenro Cultural Oscar Niemeyer, envolveu mais de R$ 20 milhões, bancados pela Petrobras dentro do seu projeto de investimento em Cultura.
O Teatro Municipal Raul Cortez não tem estrutura legal, isto é, não há um regulamento sobre o seu funcionamento, muito menos sobre sua administração. No Governo passado, a preocupação era apenas de criar cargos que permitisse empregar parentes e amigos do então Prefeito, nunca estruturar uma casa de espetáculos, que deveria, prioritariamente, servir, essencialmente, aos artistas de Duque de Caxias e da Baixada.
Além da denuncia do ex-diretor do Teatro Municipal Armando Melo - o TEMAM, Guedes Ferraz, que foi expulso do teatro com o auxílio de policiais por solicitação da Secretaria de Cultura, recebemos denúncia de que outra artista da cidade, Helena Mont, só conseguiu se apresentar no dia 16, depois de um longo processo para fazê-la desistir de utilizar o tal Teatro.
Além de assinar contrato, entregar cheque-caução, correr atrás de patrocínio, ela ainda teve que ver muita gente voltando da porta, porque a venda dos ingressos foi suspensa às 8:30h, num dia chuvoso em que a trânsito ficou ainda mais confuso. Além de todos os problemas normais da promoção de um espetáculo, Helena Mont ainda foi proibida de fixar no próprio Teatro os banners que ela havia mandado confeccionar, com autorização dos responsáveis pelo teatro. Ela só conseguiu colocar um deles na Catedral de Santo Antonio, por concessão do padre Renato, condoído com a aflição da artista.
E o mais grave é que o dinheiro arrecadado pelo Teatro, seja pela locação do espaço, seja pela venda de ingressos, não entra na Contabilidade da Prefeitura por falta de normas legais, o que poderá gerar problemas para o Governo perante o Tribunal de Contas do Estado e da União, uma vez que o teatro é um próprio municipal e foi construído com recursos federais, sendo uma obra tombada pelo Iphan.
Está na hora do prefeito Zito determinar à Procuradoria do Município que encontro um instrumento legal adequado para que o Teatro possa ser utilizado pelos artistas, sem precisar pagar “comissão”, com os recursos entrando de forma correta na contabilidade da Prefeitura. Ou então, enfrentar os TCE e TCU, além do Ministério Público, pois a atual administração do Teatro, além de calamitosa, é ilegal.
Postado originalmente no blog:
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CABEÇA E CAUDAS
(Parte I)
A "panela", pelo que falam na cidade, tem como cabeça o cantor Roberto - o Beto - Gaspari. Esse rapaz, como todos que vivem na cidade sabem, é na verdade um verdadeiro "malabarista".
Amigo de um ex-vereador e professor (Luiz Sebastião), este o levou para lá ainda na administração do prefeito José Carlos Lacerda (1990-1992), para ocupar um cargo de confiança (sem nomeação) na recém criada Secretaria de Cultura. Lá dentro, foi picado pela mosca azul e começou a minar pessoas da equipe, para melhorar sua posição. Assim, conseguiu derrubar, algum tempo depois, o Coordenador de Cultura Carlos Lima, idealizador, ao lado do Chiquinho Maciel, do projeto Forró na Feira, e, assim, ocupar seu lugar.
No governo seguinte (Doutor Moacyr do Carmo, 1993-1996), assume novo Secretário (Stélio Lacerda), que o mantém na equipe. Governo novo (Zito, 1997-2000), Stélio permanece e ocorrem poucas mudanças na equipe. Beto continua. Em 1998, se afasta definitivamente por problemas de saúde, sendo sucedido por Luiz Sebastião. Beto volta a ocupar posto de destaque, depois de desestabilizar o Carlinhos e ter convencido o Secretário a nomeá-lo para o seu lugar. Essa foi a primeira grande “maldade” contra um colega de trabalho de algum tempo e a um amigo músico de muitos anos.
Zito é reeleito (2001-2004) e a equipe sofre poucas modificações. Sai Sebastião e a equipe ficou no “banho maria” por alguns meses, durante a medíocre passagem por lá, como Secretária, da atriz Ana Maria Nascimento Silva.
Depois da chegada de novo Secretário (Gutembergue Cardoso), ocorrem poucas mudanças na equipe e Gaspari continua “trabalhando” para si próprio e subestimando o secretário e as pessoas os quais ele havia trazido. Faltando poucos dias para terminar o governo, Beto finalmente é demitido.
O candidado de Zito (Laury Vilar) perde a eleição para Washington Reis. Beto se articula nos bastidores e volta à Secretaria, passando a “assessorar” (?) a nova Secretária, Carmem Migueles, uma obscura figura que o prefeito trouxe do Rio para “fazer” cultura na cidade. É óbvio que nada aconteceu mas Beto novamente passa a dar as cartas lá dentro. Mesmo com a saída da Carmem, substituída por Dalva Lazaroni, o rapaz permanece. Com a saída de Dalva, ele continua mesmo após a chegada de Marquinhos Pessanha. Nesse período do Washington Reis, ajuda a formar uma equipe de “afinidades”, integrada entre outros por Silmara e seu marido Márcio no Teatro Raul Cortez, Tatiana na Biblioteca Leonel Brizola, Beto Cavaco no Teatro Armando Melo e Alexandre Marques “em todas as pontas”.
Com a mudança de governo em 2009, Zito, assim como Washington havia feito, também trás uma obscura mulher do PSDB do Rio (Ana Jansen) para ocupar o cargo. Beto, como não podia ser diferente, mantém-se no cargo. Aí, começa a nova série de maldades contra colegas de trabalho. Seu projeto de esvaziar as lideranças do Forró, que havia começado com a saída de Carlinhos Lima do governo passado, por sua interferência, Beto agora articula a saída de Chiquinho Maciel do Forró. E consegue afastá-lo de suas atividades.
CABEÇA E CAUDAS
(Parte II)
Hoje, pode-se dizer sem margem de erro, que o rapaz não tem apoio da classe artística da cidade e só é reconhecido um “talento” (como artista e ativista cultural) pelos colegas da Secretaria. Em todos esses anos, ele, como músico profissional, não materializou nenhum projeto de peso nessa área na Secretaria. E quem por ventura se arrisca a fazer críticas aos “estrangeiros” que foram trazidos para a Secretaria do governo Washington Reis para cá, ele perde o bom senso e torna-se muito agressivo, como aconteceu com o jornalista Carlos Bezerra, quase agredido por ele quando criticava a Carmem Migueles. Tivemos também a agressão, de fato, contra um integrando do CPT nas dependências da Lira de Ouro, quando Gaspari jogou um copo de cerveja em seu rosto, diante de muitos em um evento que lá acontecia. A Entidade, hoje presidida por ele, está passando por dificuldades financeiras e está com as atividades suspensas, mesmo sendo um “ponto de cultura” do Ministério.
Isto, senhores internautas, é um pouco de quem é o verdadeiro Beto Gaspari e que está sendo escondido da senhora Ana Jansen, que chegou a perder o cargo por defendê-lo mas teve a cumplicidade do Marcelo Alencar para voltar.
Discriminação.
No sábado, um dia depois de ter "engolido" a volta da Secretaria de Cultura Ana Jensen, imposta pelo ex-governador Marcelo Alencar, o prefeito Zito teve outra decepção com a equipe da Secretária: o evento do qual ele estava participando, de caráter cultural, na quadra coberta da Vila Olímpica, estava acontecendo ali porque os organizadores não haviam conseguido uma data no Teatro Municipal Raul Cortez para isso.
O prefeito, disse ao microfone, depois de constatar que não havia ninguém da Secretaria no local: "Cadê o pessoal da Secretaria de Cultura, por não está presente?".
Ficou sem resposta.
Na verdade, estavam todos, naquela hora, comemorando no interior do Teatro a permanência da equipe no Governo, o que deixou o prefeito mais irritado ainda.
OUTRAS VÍTIMAS.
Devo acrescentarnomes à lista de "perseguidos" pela Secretaria de Cultura de Duque de Caxias (deve-se dizer Beto Gaspari). Além do Carlos Lima e do Chiquinho Maciel, no governo do Washington Reis foram vítimas também da "panela" do cantor o bailarino Carlos Mutala, o coordenador da terceira Idade Neri Baiano, o ator Guedes Feraz e o professor Sydney de Oliveira, todos postos para fora pela "nova gestão" por influência do tal cantor.
Foi quando a Secretaria começou a transformar-se em um "ninho de cobras", depois da saída do sociólogo Gutemberg Cardoso dos Santos e da professora Silvia Mendonça. Os dois exigiam da equipe dedicação e competência, o que acabou criando um grande antagonismo entre as duas partes. O Beto Gaspari acabou sendo demitido e não perdoa o Zito e os dois ex-colaboradores. Daí esse “espírito de vingança” contra colegas que lá trabalhavam na época e que eram integrados ao Secretário e à Subsecretária.
Tem como me enviar informações do festival para eu publicar no meu blog.
Um abraço
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